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Papo com Beto: Ivan Moré fala sobre parceria com a Betsul, volta à TV, futebol e, claro, dá seus palpites

Equipe Betsul bateu um papo com o jornalista que retorna à TV no comando do "Qualé, Moré?", novo programa esportivo da RedeTV! patrocinado pela Betsul.
Atualizado
O apresentador Ivan Moré é o entrevistado da vez no blog Betsul.
Divulgação/Betsul

Jornalista, apresentador, empresário, amante dos esportes, apaixonado por futebol e, agora, o novo Embaixador da Betsul, Ivan Moré retorna à TV após 4 anos e meio para apresentar na RedeTV! o programa “Qualé, Moré?”, patrocinado pela Betsul.

Em um bate-papo exclusivo com a equipe Betsul, Ivan falou sobre sua saída da TV, sua volta e a parceria com a Betsul. E, claro, não fugiu de dar alguns palpites.

Betsul: Por que escolheu o jornalismo? Como foi essa escolha?

Ivan Moré: Tudo começou quando eu ainda era criança e já com uns 10, 11 anos, não podia ver uma câmera que já pra frente dela. E quando tinha microfone então, eu ficava enlouquecido.

Minha mãe logo percebeu isso e me deu um walkman que gravava áudio. E de um jeito natural, parece que ela já começou a me treinar. Me pedia para ouvir os locutores da rádio e gravar, e dizia assim: “Ouve os locutores da rádio, o locutor de música, em FM mesmo, e faz igual”. E eu fazia igual.

E minha mãe me falava, “Filho, não tá bom. Faz isso, faz aquilo”. Com 14 anos comecei a trabalhar no rádio como operador de som e depois fui pra mesa de som. E já tão novo trabalhando em rádio, eu pensei: “Minha carreira tem que ser de jornalista, é a profissão que tem uma escola que se aproxima mais”.

E começou assim. Eu optei por fazer jornalismo, acabei seguindo carreira e caí de paraquedas no jornalismo esportivo.

Betsul: Por que saiu da TV e o que te fez voltar?

Ivan: A saída foi por alguns motivos. O principal foi a necessidade de me reinventar pessoalmente. Precisava aprender coisas que vão além do jornalismo e do jornalismo esportivo. Depois de 20 anos na mesma casa, pensei: “Será que não é o momento de mergulhar no mundo digital, entender quem é o Ivan fora de uma grande corporação, estudar, ter liberdade para atuar em outros segmentos, além do esporte?”. E foi exatamente o que aconteceu.

Nesses 4 anos e meio que fiquei fora da TV, fiz cursos fora do Brasil, naveguei por áreas que não dominava, como empreendedorismo, liderança, mudança de mindset. Montei um podcast, curso de comunicação, abri uma empresa do zero junto com algumas pessoas e comecei minha jornada no mundo do empreendedorismo.

Esse período foi de muitos erros e aprendizados, e percebi que alcancei maturidade suficiente para voltar à TV com mais humildade, mais conhecimento do ambiente digital e do ambiente de TV. Entendendo melhor como poderíamos produzir um conteúdo que possa, de fato, gerar impacto em uma audiência que a gente sente que está carente de uma maneira inovadora de se fazer esporte.

Então a RedeTV! abriu as portas com uma grande liberdade editorial e de criação. Isso acabou sendo um desafio muito grande para a gente propor uma nova maneira de fazer esporte na TV brasileira. É tudo isso que tem sido um grande diferencial para essa volta.



Betsul: O que é o esporte pra você?

Ivan: O esporte é uma ferramenta de transformação de pessoas. É paixão com entretenimento. Acredito que o esporte, de certa forma, parafraseia a vida e a vida parafraseia o esporte. São narrativas que andam de forma paralela.

O esporte faz parte da população brasileira. Afinal, somos um país pobre, onde 80% da população é de baixa renda. E muitas dessas pessoas só têm o esporte como diversão e alegria. E quando falo esporte, falo de futebol. Então pensa: para aquele cara que trabalha de segunda à sábado, numa rotina complexa, ganha pouco, ou a dona de casa que gosta muito de futebol, a empregada doméstica ou o operário, essas pessoas têm poucas fontes de diversão no Brasil.

E o entretenimento e a paixão gerados pelo futebol, por exemplo, acabam sendo as únicas fontes de diversão, de lazer, de tranquilidade, de desafogo da rotina dura do dia a dia. Por isso o brasileiro é tão apaixonado pelo futebol. 

Nós, entendendo dessa paixão, temos como objetivo tratar esse assunto com o maior carinho, com a maior criatividade possível, para levar essas histórias de uma maneira diferenciada para as pessoas. 

Betsul: Falando em criatividade, você vê hoje alguma inovação que te agrade nos programas esportivos de TV?

Ivan: Não. Inovador não vejo nada. Eu entendo e reconheço o valor que os programas esportivos atuais têm, justamente por levarem conteúdo esportivo a um público que é aficionado por esportes.

Então, acho que a gente pode contribuir de uma forma mais inovadora. E é por isso que o “Qualé, Moré?” nasceu. Pra provocar, divertir, pra ser leve, pra trazer figuras como, por exemplo, o Marcos Assunção, que é um cara que eu já tinha um ótimo relacionamento no passado.

Então o nosso objetivo é ser um programa engajado com o público e que o digital seja uma ferramenta para isso. 

Betsul: Em uma palavra, como você define o “Qualé, Moré?”

Ivan: O “Qualé, Moré? é inovador.

Betsul: E como começou o contato com a Rede TV, com a Betsul, para essa volta à TV?

Ivan: Foi rápido. Tudo aconteceu do início do ano pra cá. Surgiu a proposta e eu estava, de fato, querendo voltar à TV. Me surpreendi por voltar de cara para um programa diário, né? Mas ao mesmo tempo achei super desafiador, porque voltar a produzir TV diariamente exige estar conectado com tudo o que acontece, com todas as trendings, as últimas notícias, os campeonatos recentes.

Confesso que nesses 4 anos e meio, depois de ter vivido uma rotina de 20 anos dentro de uma TV, eu estava meio afastado do esporte. Mas chegou o momento de voltar com tudo, voltar a fazer parte dessa rotina esportiva, porque isso sempre fez parte da minha vida e eu adoro fazer.

Betsul: O que você sonha para o “Qualé, Moré?”?

Ivan: Eu sonho que o “Qualé, Moré?” caia na boca do povo, principalmente, da nova geração. E que as pessoas entendam que a gente está fazendo a melhor entrega possível. A gente sonha que o “Qualé, Moré?” marque um momento de verdade na televisão brasileira, por meio da qualidade do conteúdo, da verdade dos comunicadores e da proposta de inovação que a gente quer implantar.

Betsul: Falando do futebol brasileiro, o que mais te incomoda?

Ivan: A gestão dos clubes. Porque isso impacta o todo do futebol. Vejo que, ano após ano, tudo muda muito pouco e que clubes com um nível de visibilidade e impacto na população, como por exemplo o Corinthians, continuam sofrendo com gestões amadoras, com políticas equivocadas, com falta de planejamento. E quem paga esse preço são os torcedores.

Esse nível de desorganização tira do futebol o impacto que ele poderia ter. Os clubes por aqui não têm planejamento, por conta de gestão amadora. O que mais me machuca é isso, essa falta de um olhar mais inteligente e, principalmente, profissional para a gestão dos grandes clubes.

Poderíamos ter um campeonato muito melhor, com um nível técnico melhor, com os clubes faturando fortunas, promovendo experiências muito mais ricas para os torcedores. Mas, infelizmente, isso não acontece por conta de gestão.

Betsul: Você chegou a jogar futebol?

Ivan: Sim, mas só de forma amadora. Sempre adorei.

Betsul: Jogava de quê?

Ivan: Eu era meia-atacante. 

Betsul: Qual é o melhor jogador do mundo hoje? 

Ivan: Pelo nível de relevância e impacto que ele tem, e pelo nome que ostenta com tão pouca idade, é o Mbappé.

Pude assistir uma partida da Champions League agora em fevereiro, em Paris, entre PSG e Real Sociedad. Sufoco pro PSG no 1º tempo, dentro de casa e no 2º tempo pintou uma chance pro Mbappé e ele decidiu. É o grande nome do futebol hoje, levando em conta não só o momento atual.

Acho que dos últimos anos ele é a grande revelação do futebol. Tanto que estavam recentemente brigando por ele no time, até o presidente da França pedindo para ele ficar no Paris Saint-Germain e não ir para o Real Madrid.

Ou seja, o cara ganha o que quer, joga onde quer, do jeito que quiser, porque tem muito talento, é muito novo. E a maior prova de que ele, de fato, é um menino diferenciado foi o que ele fez na final da Copa do Mundo contra a Argentina. Aquilo revela que o Mbappé tem uma vida, uma longevidade dentro do esporte absurda. É um craque.

Betsul: Esse ano tem Copa América. Você acha que nossa Seleção consegue beliscar?

Ivan: Acho que Dorival vai ter um trabalho enorme pela frente. E o maior desafio será construir esse time sem gerar uma dependência do Neymar. Que vem, de certa forma, sobrecarregado pela idade, pelas lesões recentes e a gente tem uma dependência muito grande desse diferencial.

Uma vez vi uma entrevista do Romário e achei super interessante. O único jogador que o Brasil ainda tem, que se estiver muito bem, decide um campeonato, é o Neymar. E a gente talvez tenha que ter muita tolerância com o Dorival nesse momento que ele pega a Seleção, pois é momento de reconstrução. A Seleção vive em reconstrução, a gente vive falando de reconstrução.

Toda aquela base lá de atrás, aquele ciclo vencedor com Ronaldo, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Roberto Carlos, não teve uma transição para outra geração vencedora. Surgiram nomes, mas eles não foram suficientes para levar a Seleção ao patamar que ela normalmente é enxergada pelo mundo do futebol.

Então, acredito que a Seleção vai ter que ter um trabalho enorme de reconstrução e acredito no espírito agregador que o Dorival tem.  E vamos torcer, esperar quais serão as composições dele, o que ele propõe de jogo, que espírito essa Seleção vem. Porque qualidade individual e técnica o Brasil sempre teve e sempre vai ter. Agora, o que a gente precisa é de um espírito de unidade para uma Seleção que volte a nos dar orgulho.



Betsul: Palpitômetro rápido: campeão do Paulistão? 

Ivan: Estava apostando no São Paulo, mas já era.

Betsul: Carioca?

Ivan: Flamengo.

Betsul: Campeonato Brasileiro?

Ivan: Ah, eu sou corintiano e vou apostar no Corinthians.

Betsul: Libertadores?

Ivan: Libertadores? Difícil, hein! Fluminense talvez de novo? Vamos lá, vou meter o Fluminense de novo pra não colocar nenhum time. Porque eu não quero apostar em nada do Palmeiras. Não aguento mais o Palmeiras.

Betsul: Champions League?

Ivan: Champions League eu vou apostar no Real Madrid, em homenagem aos caras que convivi lá quando fui fazer a matéria do Rodrygo. O Real Madrid acho que leva.

Betsul: Sobre sua parceria com a Betsul. Como foi esse contato? Como está sendo essa parceria? O que você vê pro futuro?

Ivan: Primeiro, a rapidez dos processos e a maneira como a empresa toma decisões. Segundo, a maneira criativa e interessante que a empresa se propõe a se colocar no mercado, fugindo do padrão que é utilizado pelas casas de bet.

A Betsul tem uma proposta diferente, uma publisher. Ou seja, muito menos preocupado em divulgar a própria marca, mas, sim, em trazer informações que democratizam e educam sobre o que é uma aposta.

Eu acho que esse posicionamento é muito rico, tem muito a ganhar no mercado. E terceiro, tenho um enorme agradecimento pela maneira como eles me convidaram, como eles deram celeridade no contrato, pela criatividade de tentar propor junto com a RedeTV um programa inovador que fale de esporte.

Esporte não é só aposta, aposta também não é só esporte, mas quando a gente junta as duas coisas e comunica de uma maneira criativa, a chance de sucesso é grande.


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